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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

B.U.R.G.S

Capítulo II


Na manhã seguinte ao voltar para a casa e ao conversar com os vizinhos, Joana descobre que não havia nenhum refugiado político, e fica preocupada pois acredita que a invasão possa ter a ver com o mapa que encontrou. E Joana tinha razão... Seu orientador de mestrado pirado em teorias da conspiração descobriu a informação de que os militares estão realmente atrás daquele papel, e passou essa informação para Joana, de forma a protegê-la.
A artista volta para o escritório de sua amiga Sol, onde havia deixado o mapa escondido, por ser um local mais seguro. A dupla analisa novamente o velho pedaço de papel e percebem que no canto superior esquerdo havia gravado em marca d’água o símbolo de uma cruz, e na parte inferior, encontraram o símbolo do Sagrado Coração de Jesus. A partir dessas pistas, elas observaram a ligação do mapa com a igreja católica, concluindo que a igreja escondia algo que poderia ser revelado com este material que tinham em mãos.


                                   
                                                                 (obra flagelação)

Rômulo, orientador de Joana, era um pesquisador da história do cristianismo no Brasil. Em um dia, dentro da igreja São Francisco de Assis, escuta a conversa de um bispo com um homem o qual não conhecia. Este, muito misterioso, conversava com o bispo sobre a destruição de algo. Rômulo, então, associou o nome com o tal mapa encontrado por sua aluna. Assim que soube da notícia, ligou para Joana.
Durante a conversa eles começaram a suspeitar da união da igreja católica com o poder público militar para a caçada do mapa. Ambos já sabiam existir uma enorme influência desta religião sobre os governantes do país.


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