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segunda-feira, 31 de julho de 2017

O PORTAL

Dom Bruno, nasceu em dezembro de 1917, por destino ou conhecidencia, ano em que, após vinte e sete anos de trabalho, a versão em bronze da obra "Porta do inferno", de Rodin foi apresentada.  Desde pequeno, Bruno era amante das artes e também, discípulo fiel de sua igreja. Começou os estudos para se tornar padre com quinze anos, e posteriormente, se tornou um dos bispos mais novos que se tem noticia. O Vaticano sempre demonstrou grande interesse nas pesquisas que Dom Bruno, por si só, realizava no campo da arte. O bispo sempre foi amante das obras de Rodin, “Porta do inferno” sempre lhe despertou curiosidade, tudo na obra era instigante, o tempo que demorou para ser finalizada, a perfeição e o grande número de componentes, a inspiração na “Divina comédia” e principalmente, os boatos que corriam pelo Vaticano sobre o fato de que o portal apresentado ao público seria apenas uma réplica do portal original, que estaria de fato, guardando a entrada para o inferno. Durante décadas, Dom Bruno se dedicou à pesquisa, entre livros, manuscritos e obras,  descobriu pequenas pistas que davam aos boatos inicial credibilidade. Em 1987, uma entrega anônima chega até a casa do bispo, ao abrir, a grande surpresa, o embrulho guardava rascunhos e estudos que Rodin havia feito durante a produção de sua obra, um dos rascunhos trazia o desenho de um labirinto que, teoricamente, levaria à localização do portal original, para a surpresa ainda maior de Dom Bruno, envolto por um lenço de seda, estava o próprio labirinto. Diversas questões surgiram naquele momento, o labirinto realmente é original ou foi apenas uma jogada para afastar o bispo do caminho certo? Como interpreta-lo se nada fazia sentido? Quem tinha interesse em que Bruno encontrasse a passagem para o inferno e por quê?


Acadêmicas: Natalia Tiemi e Ana Carolina R. Teixeira 

Os Mistérios do Morro do Macaco

Capitulo I

Eduardo Brutinel, nasceu em 1989 na cidade do Rio de Janeiro, formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio De Janeiro – UFRJ. Conhecido como um dos melhores arquiteto do Rio de Janeiro, recebe um intimado do chefe do morro do Macaco o Malagueta para que ele desenvolva um projeto de uma mansão ao traficante. No primeiro momento Eduardo ficou assustado com essa proposta, mas não teve chances de recusar o trabalho, Malagueta em seguida já ameaçou de morte, sem escolhas Eduardo irá fazer o projeto da mansão.
Malagueta ordenou que ele vá ao morro no dia seguinte, para que o arquiteto possa conhecer o terreno e desenvolver o projeto da mansão, ao chegar ao morro Eduardo é encapuzado e levado para Malagueta explica como vai querer sua mansão, detalhando tudo como quer e relatando que a mansão deverá ter lugares secretos como um labirinto.Passa uns dias Eduardo entrega o projeto finalizado para o Malagueta junto com a arqueóloga Monique, o traficante desconfia o porquê dessa mulher estar junto qual era a necessidade de uma arqueóloga? Eduardo explicou ao Malagueta que precisaria de uma arqueóloga para saber se o terreno estava em boas condições para construção, não queria começar a obra sem ter certeza se estava tudo certo traficante ficou aliviado sem perceber de nada. Logo após Eduardo levou Monique ao terreno chegando lá a indícios de marcas antigas encontradas no terreno, Monique já desconfia de algo e começa a recolher algumas a mostras e fotos para fazer análises.
Passam uns dias Monique liga para Eduardo para que ele possa ir ao laboratório, para que possa ver os resultados das análises do terreno no morro. Alguns minutos depois chega Eduardo ao seu laboratório, arqueóloga pega os resultados e mostra ao Eduardo, ele acaba não entendo muito sobre, Monique diz que há algo estranho naquele lugar e que precisam fazer uma busca mais aprofundada para descobrir o que há naquele terreno, mas eles não sabem como fazer isso por causa do Malagueta se desconfiar que eles estão investigando algo no morro capaz dele matarem os dois. Os dois tentam encontrar uma saída, até porque a obra irá começar em alguns dias.Depois de uns dias se inicia a construção da mansão Eduardo chama sua equipe de confiança para a construção dessa mansão. Eduardo junto com Monique vão a obra todos os dias, um dia qualquer os pedreiros e maquinários no terreno escavando encontram algo e chama pelos dois, entregam a caixa para Eduardo e Monique, que se olham e rapidamente ela guarda em sua bolsa, para que possa analisar depois em seu laboratório, logo em seguida chega o Malagueta e seus parceiros senti o clima tenso na obra e pergunta se está tudo bem? Respondem que sim está tudo bem, conforme o projeto e o combinado.Eduardo e Monique seguem juntos ao laboratório para analisar a caixa, Monique percebe que a caixa tem uma frase, contendo informações e dentro dela consta uma carta e uma folha seca de alguma planta desconhecida por eles.  Monique então tenta traduzir o que está escrito na carta e questiona que essas palavras produzidas estão ligadas com as pichações do morro, mais não entende o porquê desta folhagem junto a carta, a caixa aparentemente envelhecido e escondido a anos no sub solo do morro do macaco.
H9   948   9   z9n9   p6116   64y8    j8p    sp    v1x7j8    46    p516   n74j9y6    6  45p816   22   8q9   Hq9    Hq7    qt8    9s5y91.
 A arqueóloga não consegue entender o que realmente aquele enigma poderia significar, então eles ficam se questionando o que poderia ser, Monique se lembra que tem um amigo biólogo que trabalha em um laboratório de pesquisa, rapidamente ela entra em contato com o biólogo Bruno, em seguida após o telefonema Monique e Eduardo vão até o laboratório de Bruno levando a caixa, biólogo analisa a planta e diz que é uma planta rara e perigosa. Os três tentam desvendar a escrita, depois de horas no laboratório eles chegam ao resultado que não era simplesmente uma carta e sim uma pista de onde  uma suposta substância não legalizada, que seria uma nova droga a ser desenvolvida.
Eduardo e Monique ficam surpresos com a descoberta, e começam a tentar entender o porque dessa caixa ser deixada naquele lugar do morro, o porquê do chefe querer construir uma mansão justo naquele terreno, quem poderia ter deixado essa caixa lá por tanto tempo, porque ninguém nunca utilizou essa planta.
Continuação.....





Acadêmicas e roteirista: Anne Baliscke, Mariana Silva, Vanessa Arnaut


B.U.R.G.S

Resumo

Em 1967, em pleno Regime Militar, a artista plástica Joana realizava restaurações de obras de arte do período barroco. Joana trabalhava sob a supervisão de oficiais do estado; o trabalho de artistas restrito e enrijecido pelo momento sócio-político.
A artista restaurava, tranquilamente, a escultura Flagelação, do artista mineiro Aleijadinho, na sala de restauro da igreja Santa Rita, localizada em Ouro Preto, Minas Gerais. Enquanto realizava a raspagem para melhor nivelamento da base da figura de Jesus Cristo, Joana encontrou acoplado à peça um pedaço de papel já muito desgastado. Estranhando aquele material, considerou a secretividade do que havia encontrado e rapidamente, num impulso de curiosidade, o escondeu dentro de sua calça antes que os oficiais do estado presentes percebessem.
Ao voltar para seu apartamento, curiosa e um pouco assustada, Joana avisa seu orientador e telefona sua parceira de estudos em antropologia, Solange, para informar a respeito do que encontrara.
Juntas, Joana e Solange analisariam o documento - e por conta dele precisariam fugir, uma vez que seu desaparecimento é rapidamente notado.
Entre Igreja, Arte e segredos do Brasil colônia, as duas sofrem pressões de vários grupos influentes, e na tentativa de esconder suas descobertas dos mesmos enquanto elaboravam uma forma de expor as informações, Joana e Solange arriscam suas vidas em uma busca pelo Sul e Sudeste do país.

O roteiro e execução do trabalho são de autoria das acadêmicas Ana Gabriela Portelinha Hainosz, Ana Carolina de Souza, Carina Seron da Fonseca, Larissa Monique Saldanha, Eliane Cristina da Silva e Emanuelle Batista Camacho.





O MISTÉRIO DE LORA




O MISTÉRIO DE LORA

SINOPSE:  Na manhã gelada de 05 de junho de 2017, Ellora, uma jovem artista e pesquisadora, é supostamente encontrada com os pulsos cortados e amarrada em um pilar nas proximidades do bloco em que estudava na Universidade Estadual de Maringá. Naomi, a última pessoa com quem a jovem havia se comunicado, percebe que há algo de estranho em sua morte e resolve investigar o caso, pois sabia que Lora jamais tiraria sua própria vida.

O conceito e execução da obra são de autoria dos acadêmicos Josiele Cardoso da Silva, Larissa Silvério Figueiredo, Monalisa Romanesi Santos, Thaís Joana Tito Gonçalves e Willyan Henrique Batosti da Silva.



 Episódio I: O SUPOSTO SUICÍDIO DE ELLORA

Era uma noite fria e chuvosa, quando exatamente à meia-noite e um, no dia 05.06.2017, Naomi recebe uma mensagem em seu chat, era de sua amiga Ellora:

 - 712.01-780.981
Naomi olha a mensagem, porém com um ar de descontentamento não a responde, já que tal mensagem, não lhe fazia sentido. Elas eram amigas desde a infância, apesar de serem bem diferentes, Ellora, ou Lora como era comumente chamada, adorava decifrar senhas, imagens e compreender o que acontecia no universo, Naomi, por outro lado, achava tudo isso uma perca de tempo, gostava mesmo era de fatos exatos e comprovados e por isso, ao ler a mensagem, Naomi manifesta sua aversão:

- Afff, não acredito!  A Lora não superou isso ainda... me enviando uma mensagem totalmente sem sentido uma hora dessas...
        Naomi decide então se deitar, ignorando assim totalmente a mensagem de Lora. No dia seguinte, ela resolve mandar uma mensagem para a amiga, perguntando o que estava acontecendo e qual era o sentido daquela mensagem, porém não recebeu uma mensagem de volta e sim uma ligação, entretanto aquela voz que estava do outro lado não era de sua amiga e sim a mãe dela que lhe informa uma terrível notícia:
 - Ellora está morta, cometeu suicídio durante a madrugada.



                   


Ellora sempre prezou muito pela sua vida e pela vida dos outros, sendo assim, como poderia ter se suicidado ainda mais em circunstâncias tão incomuns? De acordo com o laudo policial um corpo foi encontrado acorrentado ao monumento do Massacre de Eldorado do Carajás (perto do bloco G34, onde estudava) com os pulsos cortados, e de acordo com os documentos pessoais encontrados, aquele corpo pertencia a Ellora. Entretanto, algo não fazia sentido nessa história.  Pairavam-se muitas dúvidas acerca do que de fato teria ocorrido, afinal, porque Ellora estaria àquela hora na universidade? Por que ela cortaria seus pulsos? E porque estaria acorrentada em um lugar em que passava todos os dias?

Naomi tinha muitas dúvidas sobre o que de fato teria ocorrido com sua amiga, pois a ideia de suicídio não lhe fazia sentido algum. Naomi chegou a questionar alguns policiais acerca de possíveis hematomas na pele, mas eles negaram que haveria e também não permitiram que ela visse o corpo da amiga. Ainda havia aquela mensagem que Ellora tinha mandado pouco antes do ocorrido. Havia algumas peças embaralhadas nessa história e Naomi não se acalmaria enquanto não descobrisse o que de fato tinha ocorrido. 



segunda-feira, 10 de julho de 2017

O KRYPTEX "DA VINCIANO"

Um dos instrumentos-enigmas do O CÓDIGO DA VINCI



PROPOSTA PARA O CURSO NO ANO LETIVO 2017: ENIGMAS A PARTIR DA TRILOGIA DAN BROWN

Trilogia Dan Brown


O nome de Dan Brown atualmente é sinônimo de aventura eletrizante e mistério repleto de reviravoltas. Seus livros: Ponto de Impacto e Fortaleza Digital inauguraram seu estilo conciso, capítulos curtos guiados por diversos personagens que aparecem repentinamente na história complementando as dúvidas do leitor. Mas, foi com o lançamento de O código Da Vinci, em seguida Anjos e Demônios (que na cronologia vem antes do Código) que ele sedimentou seu nome como um dos grandes autores de suspense. E são os três últimos que estou chamando de Trilogia Dan Brown: Anjos e Demônios, O Código Da Vinci e O Símbolo Perdido. Todos lançados pela editora Sextante.
Sinopse:
 
Anjos e demônios, capa

Antes de decifrar ´O Código Da Vinci´, Robert Langdon, o famoso professor de simbologia de Harvard, vive sua primeira aventura em Anjos e Demônios, quando tenta impedir que uma antiga sociedade secreta destrua a Cidade do Vaticano. Às vésperas do conclave que vai eleger o novo Papa, Langdon é chamado às pressas para analisar um misterioso símbolo marcado a fogo no peito de um físico assassinado em um grande centro de pesquisas na Suíça. Ele descobre indícios de algo inimaginável: a assinatura macabra no corpo da vítima – um ambigrama que pode ser lido tanto de cabeça para cima quanto de cabeça para baixo – é dos Illuminati, uma poderosa fraternidade considerada extinta há quatrocentos anos. A antiga sociedade ressurgiu disposta a levar a cabo a lendária vingança contra a Igreja Católica, seu inimigo mais odiado. De posse de uma nova arma devastadora, roubada do centro de pesquisas, ela ameaça explodir a Cidade do Vaticano e matar os quatro cardeais mais cotados para a sucessão papal. Correndo contra o tempo, Langdon voa para Roma junto com Vittoria Vetra, uma bela cientista italiana. Numa caçada frenética por criptas, igrejas e catedrais, os dois desvendam enigmas e seguem uma trilha que pode levar ao covil dos Illuminati – um refúgio secreto onde está a única esperança de salvação da Igreja nesta guerra entre ciência e religião. Em Anjos e Demônios, Dan Brown demonstra novamente sua extraordinária habilidade de entremear suspense com fascinantes informações sobre ciência, religião e história da arte, despertando a curiosidade dos leitores para os significados ocultos deixados em monumentos e documentos históricos.
Análise da Obra:
Para mim, um dos melhores livros da trilogia. Muito dinâmico com reviravoltas de deixar o leitor tonto e realmente ser pego de surpresa do início ao fim. Como no Brasil deram muita ênfase ao Código muitos, como eu, leram este livro depois, por isso a descrição feita pelo autor do Robert Langdon neste livro é primorosa para que o imaginemos nos outros. A confluência entre ciência e religião é uma característica da obra danbrowniana (posso falar assim?), além de render uma polêmica suficiente para atrair a atenção da mídia e do público, provoca um desejo de possibilidade no leitor, com exceção dos mais radicais que em muitos caos condenaram seus livros sob a alegação de “desmerecer a doutrina cristã”, Dan Brown lança mão de uma série de dados e especulações, mas que de tão bem pesquisados e confirmados com veemência pelos seus personagens transforma o leitor num aluno/aprendiz. Loucura? Ao assistir documentários sobre os Illuminat, percebi que as informações transmitidas no livro são as mesmas passadas pelo narrador do documentário, não é à toa que ao terminar a leitura sentimos aquela sensação de deslumbramento que o professor Langdon também o sente e por que não dizê-lo abertamente: a escolha de um professor para o papel principal é um dos grandes atrativos dos livros de Dan Brown, pois não estamos vendo um famoso detetive e um grande investigador trabalhar, Langdon só possui a seu favor o seu conhecimento sua jornada mais parece um infortúnio do que uma aventura, já que estamos como ele aprendendo durante o livro.
Avaliação:

Sinopse:
O Código Da Vinci, capa
Um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de Sião, que já teve como membros Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton. Momentos antes de morrer, Saunière deixa uma mensagem cifrada que apenas a criptógrafa Sophie Neveu e Robert Langdon, um simbologista, podem desvendar. Eles viram suspeitos e detetives enquanto tentam decifrar um intricado quebra-cabeças que pode lhes revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica. Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental – da natureza do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal. Mesclando os ingredientes de um envolvente suspense com informações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos, Dan Brown consagrou-se como um dos autores mais brilhantes da atualidade.
Análise:
O livro que fez Dan Brown explodir como fenômeno aqui no Brasil. A aventura ligada ao desvendar dos crimes através de códigos deixados em obras de arte parece ingênuo (ou foi essa a minha primeira impressão sobre o livro quando li a sinopse feita pela revista Veja, achei a idéia boba e sem sentido como assim pistas escritas em obras de Leonardo Da Vinci?) Mas arrependi-me amargamente, assim que pus os olhos no livro não conseguia parar de ler. Os capítulos curtos sempre deixando um gancho de suspense (muito usando em revistas em quadrinhos para obrigar o leitor a virar a página), com uma trama muito bem feita onde membros da igreja apareciam como vilões é de deixar qualquer um de cabelo em pé! Ao mesmo tempo que somos guiados pelos olhos de Langdon, os demais personagens que aparecem na trama criam uma dúvida constante no próprio leitor, ele é bom ou mau? Contudo apesar da narrativa ser tão rápida quanto a primeira, O Código tem uma trama mais densa, pois há muito o que explicar. Voltou a insistir que o talento danbrowniano (olha a palavra aqui novamente!) consiste em transmitir uma série de informação que ocupa um documentário de uma hora e meia a duas horas em algumas páginas no meio de uma trama de suspense, o que admitamos não é fácil. A “aula” sobre as Cruzadas, os Cavaleiros Templários, o Santo Graal… é acessível a conhecedores ou leigos em história geral e para aqueles que nasceram na década de oitenta existe um quê saudosista de Indiana Jones e a Última Cruzada fantástica. O livro é bom, mas seu ritmo é freado pelas informações para concatenar a trama.


(Fonte: http://leitorcabuloso.com.br/2011/06/resenha-trilogia-dan-brown/)

Resenha: Inferno - Dan Brown 

Título: Inferno
Original: Inferno
Série: Robert Langdon #04
Autor: Dan Brown
Páginas: 448
Editora: Arqueiro (maio de 2013)
Sinopse: No coração da Itália, Robert Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, é arrastado para um mundo angustiante centrado numa das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri. Numa corrida contra o tempo, ele luta contra um adversário assustador e enfrenta um enigma engenhoso que o leva para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística. Tendo como pano de fundo poema de Dante, e mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído.

Robert Langdon está de volta em mais um eletrizante livro do aclamado autor Dan Brown. Seguindo a mesma linha dos títulos anteriores, somos apresentados à uma narrativa detalhista no que se refere aos cenários e acelerada no que se refere às partes de ação. Facilmente o leitor se pegará folhando páginas e mais páginas para tentar descobrir o que está acontecendo em tal perseguição ou momento de perigo.

Após acordar dentro de um hospital e não ter a menor ideia do que aconteceu com ele, Robert Langdon começa a desconfiar que alguém está lhe perseguindo e tentando até mesmo matá-lo. Felizmente, nosso protagonista contará com a ajuda da médica Sienna Brooks para fugir e descobrir o que se passou nas últimas 36 horas da sua vida.

A trama concentra-se na Itália durante boa parte do livro, onde Robert visitará vários lugares conhecidos a fim de descobrir o significado de um estranho objeto encontrado no seu paletó. Gosto muito das descrições locais feitas pelo Dan Brown e sempre me imagino visitando os lugares de seus livros. Um dia, quem sabe...

Inferno remete claramente à obra Divina Comédia do artista Dante Alighieri e seus desdobramentos, onde a pessoa que comete pecados deve sofrer muito para ter a chance de chegar ao Paraíso, e é focando exatamente nisso que o protagonista descobrirá os mistérios que o cercam desde que acordou com amnésia.

Os lugares mais sombrios do Inferno são reservados àqueles que se mantiveram neutros em tempos de crise moral.

Gostei bastante desse livro do Dan Brown. Fui premiado, além de uma boa narrativa, com um debate muito interessante a respeito do crescimento populacional desacelerado e suas implicações para o futuro da humanidade. Saliento aqui que esse é o tema central de todo o livro e foi muito bem explorado, por sinal.

(Fonte: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2013/09/resenha-inferno-dan-brown.html )