Dom Bruno, nasceu em dezembro de 1917, por destino ou
conhecidencia, ano em que, após vinte e sete anos de trabalho, a versão em
bronze da obra "Porta do inferno", de Rodin foi apresentada. Desde pequeno, Bruno era amante das artes e
também, discípulo fiel de sua igreja. Começou os estudos para se tornar padre
com quinze anos, e posteriormente, se tornou um dos bispos mais novos que se tem noticia. O Vaticano
sempre demonstrou grande interesse nas pesquisas que Dom Bruno, por si só,
realizava no campo da arte. O bispo sempre foi amante das obras de Rodin, “Porta do inferno” sempre lhe despertou curiosidade, tudo na obra era
instigante, o tempo que demorou para ser finalizada, a perfeição e o grande
número de componentes, a inspiração na “Divina comédia” e principalmente, os
boatos que corriam pelo Vaticano sobre o fato de que o portal apresentado ao
público seria apenas uma réplica do portal original, que estaria de fato,
guardando a entrada para o inferno. Durante décadas, Dom Bruno se dedicou à
pesquisa, entre livros, manuscritos e obras, descobriu pequenas pistas
que davam aos boatos inicial credibilidade. Em 1987, uma entrega anônima chega
até a casa do bispo, ao abrir, a grande surpresa, o embrulho guardava rascunhos
e estudos que Rodin havia feito durante a produção de sua obra, um dos
rascunhos trazia o desenho de um labirinto que, teoricamente, levaria à localização
do portal original, para a surpresa ainda maior de Dom Bruno, envolto por um
lenço de seda, estava o próprio labirinto. Diversas questões surgiram naquele
momento, o labirinto realmente é original ou foi apenas uma jogada para afastar
o bispo do caminho certo? Como interpreta-lo se nada fazia sentido? Quem tinha
interesse em que Bruno encontrasse a passagem para o inferno e por quê?
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