Resumo
Em 1967, em pleno Regime Militar, a artista plástica Joana realizava restaurações de obras de arte do período barroco. Joana trabalhava sob a supervisão de oficiais do estado; o trabalho de artistas restrito e enrijecido pelo momento sócio-político.
Em 1967, em pleno Regime Militar, a artista plástica Joana realizava restaurações de obras de arte do período barroco. Joana trabalhava sob a supervisão de oficiais do estado; o trabalho de artistas restrito e enrijecido pelo momento sócio-político.
A artista
restaurava, tranquilamente, a escultura Flagelação, do artista mineiro
Aleijadinho, na sala de restauro da igreja Santa Rita, localizada em Ouro
Preto, Minas Gerais. Enquanto realizava a raspagem para melhor nivelamento da
base da figura de Jesus Cristo, Joana encontrou acoplado à peça um pedaço de
papel já muito desgastado. Estranhando aquele material, considerou a
secretividade do que havia encontrado e rapidamente, num impulso de
curiosidade, o escondeu dentro de sua calça antes que os oficiais do estado
presentes percebessem.
Ao voltar para seu
apartamento, curiosa e um pouco assustada, Joana avisa seu orientador e
telefona sua parceira de estudos em antropologia, Solange, para informar a
respeito do que encontrara.
Juntas, Joana e
Solange analisariam o documento - e por conta dele precisariam fugir, uma vez
que seu desaparecimento é rapidamente notado.
Entre Igreja, Arte
e segredos do Brasil colônia, as duas sofrem pressões de vários grupos
influentes, e na tentativa de esconder suas descobertas dos mesmos enquanto
elaboravam uma forma de expor as informações, Joana e Solange arriscam suas
vidas em uma busca pelo Sul e Sudeste do país.
O roteiro e execução do trabalho são de autoria das acadêmicas Ana Gabriela Portelinha Hainosz, Ana Carolina de Souza, Carina Seron da Fonseca, Larissa Monique Saldanha, Eliane Cristina da Silva e Emanuelle Batista Camacho.
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