Diante do conteúdo Anamorfismo, na
matéria de Arte Ciência, me deparei com maior dificuldade em adaptar os
desenhos que vinham em mente, e recorrentes de minha poética, a esta distorção.
Assim, considerei mais viável associar a distorção da imagem às distorções
conceituais que algumas coisas recebem na atualidade.
Desta vez, escolhi o gesto de mostrar
o dedo, considerado popularmente como uma ofensa, uma agressão visual.
Estudos na área da Antropologia consideram que este gesto surge ainda na pré-história, quando mostrar o pênis ereto ao inimigo era uma forma de intimidação (leia mais), com o desenvolvimento das cidades e o advento do capitalismo, surgiu também a necessidade de nos “civilizarmos”, bem como a criação de padrões socialmente aceitáveis.
Hoje, pode-se dizer que mostrar ou dedo, mantém a referência de mostrar o pênis, ou também faz alusão à fala “tomar no cu”. Porém, está postagem tem o obejtivo de desconstruir este termo como ofensa, visto que não convém mais considerar o corpo como objeto de ódio ou de intimidação. Isso se dá diante de inúmeros fatores, tais como por exemplo a liberdade sexual e de gênero, a liberdade da incorporação da mulher a diversos cargos, deixando para trás o seu status de iferioridade, bem como a tomada da independência do corpo. Sabemos que o pênis não é melhor que a vagina, e segundo este pensamento, a mandar alguém “tomar no cu” se torna uma frase homofobica, utilizada como propagação do preconceito em função da permanência da "soberania" hetero.
Estudos na área da Antropologia consideram que este gesto surge ainda na pré-história, quando mostrar o pênis ereto ao inimigo era uma forma de intimidação (leia mais), com o desenvolvimento das cidades e o advento do capitalismo, surgiu também a necessidade de nos “civilizarmos”, bem como a criação de padrões socialmente aceitáveis.
Hoje, pode-se dizer que mostrar ou dedo, mantém a referência de mostrar o pênis, ou também faz alusão à fala “tomar no cu”. Porém, está postagem tem o obejtivo de desconstruir este termo como ofensa, visto que não convém mais considerar o corpo como objeto de ódio ou de intimidação. Isso se dá diante de inúmeros fatores, tais como por exemplo a liberdade sexual e de gênero, a liberdade da incorporação da mulher a diversos cargos, deixando para trás o seu status de iferioridade, bem como a tomada da independência do corpo. Sabemos que o pênis não é melhor que a vagina, e segundo este pensamento, a mandar alguém “tomar no cu” se torna uma frase homofobica, utilizada como propagação do preconceito em função da permanência da "soberania" hetero.
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