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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018


AMAZONAS DO VAGINOLITO

Nossos gifs, desenrolam-se a partir de narrativas que entram em dialogo com os filmes Planeta dos macacos, 2001, BladeRunner e Solaris. Colocando em cheque algumas das estruturas temáticas que os circundavam, como as relações de poder a subversão dos padrões morais da sociedade dominante pelas minorias, além das contradições sobre passado presente e futuram que se borrariam a partir de determinantes direcionados pelo universo dos desejos e ideais.
Mas á medida que observamos os gifs, poderíamos nosquestionar de que forma eles dialogam com os filmes e como suas narrativas visuais se entrecruzam com as que foram propostas por nós? Poderíamos começar a discutir a partir do filme Planeta do macacos, junto ao gif que discute o nosso atual cenário político,representado em uma esfera virtual. Em que ambas as narrativas visam a eliminação de estruturas de poder politicas e sociais  a partir da subversão do sistemas vigentes. Sendo que enquanto lá seria discutido o lugar e a tomada de poder por essa nova espécie,aqui a pauta seria a visibilidade e direito de minorias LGBTQ+.
De modo que seguimos nossas narrativas com o objetivo de colocar em cheque as estruturas politicas de nossa sociedade e como se dão essas relações tensas de poder, exclusão e repressão dos direitos fundamentais de expressão.
Nosso enredo consiste em uma trama, em que os alvos são quatro figuras publicas de diferentes períodos históricos que partilham entre si ações de repressão e violência sobre diversos setores do nosso sistema. Dessa forma a tomada de poder que se dá durante o percurso de nossas narrativas é desencadeada pelo símbolo da mulher que seria o estopim para o começo e o fim de tudo aquilo que é toxico em nossa realidade, independe do momento ou período histórico. 
Durante o decorrer dessas tramas podemos nos questionar sobre exterminar o passado será que de fato mudaria o presente?  E a partir de que tramas se dão essas construções de poder, pensado no caso da morte de Hitler e os genocídios comandados por ele. Será que fato ele foi o único responsável por tudo ou apenas deu vazão para os desejos de uma população fragilizada, que visava reconstruir-se independentemente dos meios que utilizaria.
 Pensado a partir de uma frase de Levinas para pensar Dostoievski no texto de Costa (2011, p.105)“Cada uma de nós é culpado diante de todos por tudo e eu mais que os outros”, ou seja esse recorte nos faz pensar que vivemos em uma construção social que se estrutura por sujeitos e se de fato determinadas ações tomam proporções “Macro”, isso quer dizer tanto aos envolvidos que apoiavam quanto aos que repudiam uma parcela de culpa cabe a todos eles.  
Refletindo sobre construções políticas do passado presente e futuro indo de Hitler, Vladimir Putin, Trump e Bolsonaro, podemos nos questionar como essas figuras públicas de nossa realidade podem se correlacionar com as tramas ficcionais da aqueles filmes e com nossas narrativas visuais?
Podemos dialogar a partir do momento histórico e político que estamos vivenciando agora com essa retomada de regimes fascistas por todo o globo. Em que populações desgastada por um regime opressor do capital   e uma alienação das grandes mídias e interesses bancários.A novamente uma, que estende como por um véu de interesses e os fins nessa realidade distópica e surreal acabam justificando os meio, mesmo que essas ações ao final acabariam se transformando no fim de todos, inclusive aos que começaram essas ações.
Os fins justificam os meios, abre brecha para pensar em Solaris e o ciclo vicioso e continuo em que essa trama desenvolve-se, relacionando facilmente com a tomada de decisões pautada em um universo do desejo individual que cria realidade próprias independente das consequências.
Subvertemos essas realidades para uma virtualização ou seja a criação de um novo um sistema e linha temporal. Propondo assim em nossas narrativas visuais a desconstrução de estruturas normatizam-tes e opressoras.

Referência:

COSTA, Paulo. A ideia de infinito e o lugar da ficção no método fenomenológico em Levinas: Dostoievski. Ethica, Rio de janeiro, v.18, n1, p.99-113, 2011. Disponível em:<https://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/35392415/V18N1art6.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1544617673&Signature=900s%2FxCdlVSw%2FIvUiEP9DXgacrM%3D&response-content-disposition=inline%3B%20filename%3DA_Ideia_de_Infinito_e_o_Lugar_da_ficcao.pdf> Acesso em 12 de dez, 2018.



SINOPSE
Em, Amazonas do Vaginolito , série limitada de gifs, um bando de macacas dotadas de inteligência (assim como em Planeta dos Macacos), ganham consciência de classe e super poderes ao tocarem no Vaginolito (como em 2001: Uma odisséia no espaço), e passam a seres caçadoras de políticos opressores (bem como em Blade Runner). Nessa utopia, as Amazonas do Vaginolito, enfrentam o perigo e a adversidade na buscar de deter esses homens que se acham donos do mundo. Usando para esse combate, seus super poderes de formas irreverentes, na busca por livrar as pessoas das opressões e tiranias desses líderes e assim restaurar a ordem no mundo novamente.

A CHEGADA DO VAGINOLITO
No primeiro episódio dessa saga, um bando de macacas vivem mais um dia normal de suas vidas, quando se deparam com a chegada de um monumento inesperado vindo do espaço.




VENERANDO O VAGINOLITO
As macacas seguem seus instintos e ao inspecionarem o monumento espacial, acabam por ganhar incríveis habilidades físicas e psíquicas.




SQUAD FORMATION
Agora, que já desvendaram as facetas do Vaginolito e foral contempladas com sues poderes, o bando de macacas se torna as Amazonas do Vaginolito e vão na busca de cumprir as missões dadas por ela.




RAISE YOUR GLASS
Nesse episódio, a Amazona do Vaginolito P!nk, por meio de um de seus super poderes, viaja no tempo na busca de encontrar o ditador Ritler, e exterminá-los antes que ele mate milhões de pessoas que pertencem a minorias como ela. Para tanto, usará sua arma secreta, escondida em seu capacete.




BORN THIS WAY
Lady Gaga, montando seu urso polar de armadura, viaja voando até a Rússia para encontrar o Presidente Putin. A rainha LGBT+, cerca Putin ao sair da Catedral de São Basílio e usando sua varinha de super poderes, lança um inesperado feitiço contra ele, o qual irá gerar um resultado engraçado.




FUCK YOU
A afrontosa Lily Allen, usando suas habilidades se infiltra na Casa Branca para deter o Presidente Donald Trump. A Amazona então o intercepta e usa seu super poder secreto, dando fim a ele e a todas a suas merdas de uma forma bem debochada e americana.




RUN THE WORLD (GIRLS)
Beyoncé, líder das mulheres, faz uma viagem inesperada ao Brasil, na busca pelo presidente eleito. Em um encontro sorrateiro, a Amazona usando seu super poder de força, atira o próprio Vaginolito conta o coiso. Será que ele sobreviverá? Será que o presidente eleito conseguirá encontrar o clitóris?



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