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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Monolito-Corpo-Experiência


monolito-corpo-experiência
“Dizem que foi construído por gigantes ou por espíritos, mas sabe-se que os gigantes e espíritos não existem. Quem o construíu?”
Durante as discussões realizadas em sala a respeito dos filmes 2001: odisseia no espaço e 2010: o ano em que faremos contato, juntamente as bibliografias discutidas o que me chamou mais atenção foi a ideia da personificação do objeto intitulado “monolito”. Em vista da época e período histórico que foi escrita a obra 2001: odisseia no espaço, compreendo que a mesma procura estender uma conversa não apenas sobre descobertas espaciais, mas sim sobre a mente e comportamento humano, quase como que se o filme buscasse na corrida espacial recorrente da época um pretexto para falar de humanidade e sociedade, onde o monolito aparece como um “protetor” de uma sociedade evoluída que causa mudanças em todos os que se aproximam dele, seja vida, morte, nascimento etc.
Assim, com toda a duvida e curiosidade que existe em torno desse objeto juntei meus estudos a outros exemplos de monolitos encontrados em civilizações, muitas vezes esculpidos ou feitos em pedras enormes que nem sequer existiam em torno da região e então desenvolvi esculpindo um livro que um dia foi uma “enciclopédia de todas as coisas” e intervindo no mesmo por meio de colagens manuais com questionamentos disparadores que levam a reflexões talvez incertas, mas que deslocam o pensamento, assim como acho que um monolito funciona. A obra foi intitulada como monolito-corpo-experiência.

Discente: 104569 Priscila Souza










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