monolito-corpo-experiência
“Dizem que foi construído por gigantes
ou por espíritos, mas sabe-se que os gigantes e espíritos não existem. Quem o
construíu?”
Durante as discussões realizadas em sala
a respeito dos filmes 2001: odisseia no espaço e 2010: o ano em que faremos
contato, juntamente as bibliografias discutidas o que me chamou mais atenção
foi a ideia da personificação do objeto intitulado “monolito”. Em vista da
época e período histórico que foi escrita a obra 2001: odisseia no espaço,
compreendo que a mesma procura estender uma conversa não apenas sobre
descobertas espaciais, mas sim sobre a mente e comportamento humano, quase como
que se o filme buscasse na corrida espacial recorrente da época um pretexto
para falar de humanidade e sociedade, onde o monolito aparece como um
“protetor” de uma sociedade evoluída que causa mudanças em todos os que se
aproximam dele, seja vida, morte, nascimento etc.
Assim, com toda a duvida e curiosidade
que existe em torno desse objeto juntei meus estudos a outros exemplos de
monolitos encontrados em civilizações, muitas vezes esculpidos ou feitos em
pedras enormes que nem sequer existiam em torno da região e então desenvolvi esculpindo
um livro que um dia foi uma “enciclopédia de todas as coisas” e intervindo
no mesmo por meio de colagens manuais com questionamentos disparadores
que levam a reflexões talvez incertas, mas que deslocam o pensamento, assim
como acho que um monolito funciona. A obra foi intitulada como monolito-corpo-experiência.
Discente: 104569 Priscila
Souza
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