Pesquisar este blog

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Releitura - Adentrando O Planetário

Hans Holbein - Os Embaixadores
Joseph Wright Of Derby - Um Filósofo Dando Uma Palestra, Em Que Uma Lâmpada É Colocada No Lugar Do Sol

Essa obra teve como inspiração duas doutras obras. "Os Embaixadores" de Hans Holbein e "Um Filósofo Dando Uma Palestra, Em Que Uma Lâmpada É Colocada No Lugar Do Sol" de Joseph Wright Of Derby. O obra busca unir as duas obras referidas acima. Tendo como foco na primeira imagem o Globo terrestre e sua estrutura mecânica e a questão de ser de 1533 antes do heliocentrismo. E tendo como foco na segunda imagem o mecanismo do planetário, no qual o Sol representado por uma lampada está no centro, e em volta existem as orbitas, sendo uma obra de 1766 depois do heliocentrismo.
Logo a obra consiste no antigo planetário por uma perspectiva centralizada no globo terrestre, onde se torna possível observar a Lua e sua orbita em torno da Terra, assim como a Terra e parte de sua orbita em torno de sol, juntando assim a visão antes e pós heliocentrica. Foi procurado na trazer a esta obra não uma representação fiel do planetário, mas sim uma união entre planetários antigos onde você veria todo o mecanismo das orbitas e construído de forma concreta e planetários contemporâneos onde o espectador pode viajar pelo universo, tendo uma experiencia quase real, mas por meio de algo virtual.
O motivo de ser utilizado apenas lápis de desenho e borracha, foi uma busca de algo mais rustico, como um desenho cientifico antigo. Por meio dessa obra busquei unir passado, presente e futuro que ainda são unidos por mistérios da nossa existência que provavelmente nunca serão desvendados totalmente.

Adentrando O Planetário


Márllon Xenomorphus - Adentrando O Planetário

Releitura: Pelas ondas certas.

Pelas Ondas Certas, 2013. Sara Marques - lápis de cor seco, sobre canson A3.
   "Pelas ondas certas" é uma releitura provocativa ao trabalho de Leonardo da Vinci sobre seu estudo do movimento da água.
    Creio que Leonardo teria sido alguem muito feliz nos dias de hoje, onde temos liberdade para pesquisa, incentivo a pesquisa e até financiamento para mesma. O seu trabalho de pesquisa sobre o movimento da água é incrível. Nele é apresentado uma abertura por onde entende-se que a agua está entrando no recipiente que ele observa e depois retrata em seus esboços.
    Na releitura o cabelo sai da cabeça da moça, e é levado pelo vento parta o lado esquerdo da imagem. As ondas do cabelo é uma tentativo de representar as ondas que Da Vinci desenhou, o movimento do cabelo é provocado por um vento forte, e a moça está de costas para o espectador e nua. Certamente nosso artista teria sido mais feliz se tivesse observado as ondas certas, uma vez que a mulher é uma figura tão forte em nossos dias que tem profissionais em diversas áreas, antes exclusivas a homens, atuando competência invejável. A mulher de hoje é tão invejável que tem homem virando mulher, e mulher sendo mais forte que muito homem.


Sara Marques.


Neil deGrasse Tyson - O Universo Como Inspiração Artística

Um vídeo muito interessante de Neil deGrasse Tyson (astrofísico e Diretor Frederick P. Rose do Planetário Hayden no Centro Rose para a Terra e o Espaço e investigador associado do departamento de astrofísica no Museu Americano de História Natural) mostrando uma relação entre arte e ciência alpem de fatos históricos interessantes. Resumindo, uma aula muito boa sobre alguns aspectos dessa relação e que todos que gostam ou se interessam pelo assunto deveriam assistir. É parte de um debate/palestra, onde nomes como o Richard Dawkins. Lawrence Krauss, Bill Nye entre estão presentes. Continuações desse vídeo envolvendo outros assuntos você encontra aqui nesse canal. Canal deveras interessante cheio de outros videos relacionado basicamente à ciência.


Efeitos da Ressonância



"Em 1680, Ernst Florens Friedrich Chladni, ou simplesmente Ernst Chladni, um físico e músico alemão, repetiu os experimentos de Robert Hooke, que, ao passar um arco de violino na borda de uma placa de vidro coberta de farinha, havia observado certos padrões se formarem na farinha.
Em seu experimento, Ernst Chladni usou uma placa metálica rígida com um pouco de areia, e novamente um arco de violino na borda da placa, fazendo-a vibrar. Todo objeto rígido tem uma frequência natural. Ao criar uma frequência harmônica sobre a placa, Chladni criou ondas estacionárias ressonantes sobre ela.
Ernst Chladni é chamado de “Pai da Acústica”. Por conta de seu estudo sobre a “placa Chladni”, ele percebeu a relação entre o som e as ondas. Também foi o primeiro a supor que os meteoritos eram de origem extraterrestres, o que era considerado um absurdo na época – por isto, também pode ser lembrado como o“pai da Meteorítica”.
As ondas estacionárias ressonantes têm um comprimento de onda semelhante ao comprimento de onda da placa, e uma fração inteira de alguma das dimensões da placa: diagonal, lado maior, lado menor. Com isto, se criam regiões onde a vibração é mais forte, e onde não há vibração alguma (esta última chamada de nodos, e é onde se acumulam os grãos de areia ou farinha sobre a placa).
Os padrões observados mostram, então, onde estão os nodos, as regiões da placa em que não há vibração alguma. Por outro lado, onde não há nenhum grão ficam as regiões em que a vibração é mais forte, expulsando-os.
O vídeo acima ilustra o experimento e foi feito com uma placa de metal, um gerador de tons e um punhado de sal. Conforme a frequência de vibração da placa aumenta, os grãos de sal jogados sobre ela começam a formar padrões cada vez mais complexos."

Mais fotos no link da fonte da reportagem.

Fonte: Hype Science


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Releitura sobre estudo de Leonardo da Vinci




                                          Estudo dos fluidos de Leonardo da Vinci

Fabiane Kitagawa- Movimento estático - 2013 - técnica: nanquim e lápis de cor sobre papel canson, 15x25cm.



Esta releitura foi inspirada nos estudos de Leonardo da Vinci sobre mecânica dos fluidos. para tentar trazer um diálogo entre as linhas estáticas, representada por linhas grossas, que não remetem a princípio a movimento, mas que através das cores consiga obter um equilíbrio "coordenado" (simbólico) do pensamento pelo relógio solar poliédrico que aparece nas obras de Hans Holbein de 1553. Em contraste com o branco das linhas em ondas, círculos, tentando sugerir movimento, remetendo a alusão de que as cores comunicam e estão para guiar e coordenar o pensamento, podendo por meio deste, ser a sensação, de modo que na junção desses elementos, possa se tornar fluída, ou seja, fluída nas sensações, nas possibilidade de interpretações; um diálogo através da invenção humana lógica da mutação racional para o emocional.


"Os Centenários" - releitura de "Os Embaixadores" (1533)

"Os Centenários" ou "Os Embaixadores da Música"
por D.X (Lápis s/ papel)
Tendo como inspiração a obra "Os Embaixadores" de Hans Holbein, a releitura acima representa o que poderíamos chamar de embaixadores da música, por meio das caricaturas dos artistas Vinícius de Moraes e Luiz Gonzaga. O primeiro título "Os Centenários" foi sugerido pelo fato de os dois artistas atingirem os simbólicos cem anos de idade desde seus respectivos nascimentos (Vinícius de Moraes: 19 de outubro de 1913 -  Luiz Gonzaga: 13 de dezembro de 1912). A composição em lápis de cor, notavelmente mais simples que a pintura original, é tratada pelo criador como uma ironia enquanto homenagem, atribuindo o caráter de Arte x Ciência através da música que os artistas compuseram em vida, sendo a ciência da música (deles) arranjada artisticamente de modo a nos conferir uma bela experiência estética.

Reprodução da obra original do pintor alemão Hans Holbein, o Jovem.

RELEITURA: Auto-retrato

Auto-retrato, 2013. Beatriz Mendes -  lápis Aquarelavél sobre papel


Essa é uma releitura da obra Redemoinhos de Leonardo Da Vinci, essa proposta foi elabora na aula de Arte e Ciência.  Auto-retrato é o nome da minha releitura,  desenho feito na técnica de lápis aquarelável.
Pensando na  imagem Redemoinhos, observa-se um movimento e espirais que remete aos meu cabelos encaracolados, e também os ornamentos muito presentes na Art Nouveau e que também trabalham com elementos naturais, por isso as varias cores utilizadas na releitura.





Releitura: Arte e Ciência

A imagem construída, criada, a partir das discussões e aulas da disciplina de diálogos interdisciplinares: arte e ciência I, é composta por poucos elementos. No centro podemos observar algo, coberto, aparentemente circular, por um tecido, algo velado. Desse tecido sai, representado por várias linhas, certa luz, aura, ou reflexo de luz que vem de fora. A esquerda dessa imagem podemos ainda observar outro circulo, que se mostra atrás desse tecido que cobre algo. Envolvendo tudo isso algumas orbitas.
Na parte inferior, podemos ver três braços segurando objetos parecidos com pincéis, e o mesmo reflexo de luz é observado nas mãos. Na outra extremidade desde braço observamos cérebros. Essa parte da ilustração representa o homem, representa a posição humana que se aponta e que se olha.
Esses braços, esses três braços, representam, mais objetivamente os três artistas apresentados na proposta de releitura, Leonardo Da Vinci, Hans Holbein e Joseph Derby. Representam estudioso, representam as pessoas, o homem que busca incansavelmente entender e classificar a criação.
Na parte superior temos algo que irradia, que ilumina, um triangulo, representando algo que é um, e que é três, e um olho no meio. O olho representa aquilo que vê, aquele que vê, aquele que tudo sabe. Onisciência, e está acima de tudo na representação porque de fato esta acima de tudo. Onipotência.
Assim como vários artistas representavam em seus trabalhos o divino, a partir de todas as aulas, de todas as discussões sobre a relação entre arte e ciência e (maneiras com que o homem se olha, olha para a criação e tenta desvenda-la e classifica-la) quase sempre acompanhadas por falas sobre o divino, principalmente sobre a igreja Católica Apostólica Romana, resolvi colocar no trabalho, como resultado de todos esses aspectos das aulas a minha visão sobre tudo isso.

Uma busca do homem pelo se conhecer, a ciência, a arte, entre tantas outras maneiras, tornando isso uma busca infinita, pois ainda existe muito a fazer pra isso, e esse muito, essa reticencia, esse infinito está, no trabalho, representado no infinito em que essa cena está contida.



Sem título - Antonio Almeida Jr
            (Técnica: caneta ponta fina.)

domingo, 9 de junho de 2013

Releitura: Fenômeno


Da Vinci: Estudo sobre o fluxo da água

      Os rascunhos dos estudos registrados no caderno 'Codex Leicester" de Da Vinci, destacam a sua ligação estreita com a água, principalmente com a hidráulica, o comportamento dos líquidos  e a produção de energia.
     O Leicester, hoje de propriedade de Bill Gate é provavelmente o caderno mais famoso entre as cercas de cinco mil páginas escritas.
       São dezoito folhas duplas escritas entre 1506 e 1508, divididas em cinco espécies de capítulos: A natureza e o movimento das águas; Dos rios e dos oceanos; Medições e o uso para a água; Fósseis e o dilúvio e A lua e o céu.

     " Quando você escrever sobre a ciência da mobilidade da água, lembre-se de colocar sob cada preposição sua aplicação e uso, de maneira que a ciência não seja inútil"
                                                                                                                             Da Vinci
                                                                  Releitura: Fenômeno
                                     Técnica: Lápis grafite 6 b sobre   papel Canson, 30 x 21,5 cm.

        Entre as imagens das obras apresentadas e lidas em sala, optei por fazer a releitura do estudo que Leonardo Da Vinci realizou entre 1506 e 1508 sobre o fluxo da água. 
        Este desenho representa o fenômeno natural da água sendo devolvida  à Terra, após passar pelas fases de evaporação e condensação.
        As linhas em forma de espiral, são o movimento e a força da água na natureza. Elemento essencial, fonte que possibilita a vida em nosso planeta e gera a eletricidade que move o mundo moderno e a tecnologia.
         Por estas mesmas linhas, pode-se imaginar o deslizar desse importante e precioso líquido. escorrendo e penetrando no solo em busca de seu percurso subterrâneo - inicio de um novo ciclo - necessário a todos os seres vivos.












Para saber mais: http://www.revistadehistoria.com/secao/artigo/da-vinci

    




quarta-feira, 5 de junho de 2013

Releitura Hans Holbein - Leticia Vilela

"Descoberta Nebulosa" - Leticia Vilela
(Aquarela sobre papel, nanquim sobre papel vegetal e colagem
)

A produção "Descoberta Nebulosa" teve como inspiração as obras de Hans Holbein - "Retrato de Nikolaus Kratzer" e "Os embaixadores" (1533). No papel vegetal, há um globo celeste, dois relógios solares, um compasso, e um telescópio mesclando os objetos encontrados nas duas obras de Holbein. No canson foi feito o fundo em aquarela algumas estrelas, que tive como inspiração a partir de fotos de nebulosas. Após as duas obras prontas colei as duas partes, para dar a impressão de descoberta conforme é movido  papel vegetal,  pois se está longe não é possível ver o que tem por trás, e ao aproximar têm-se o aparecimento das estrelas e astros.

Recorte das Obras
Inspirações para o fundo

Livre-arbítrio?

 Livre-Arbítrio?  Anna Leal, 2013
Grafite sobre Canson A4

Esta releitura é baseada em uma união de alguns elementos significativos de quatro obras.   Representando parte da obra “Redemoinhos” de Da Vince, no lugar dos estudos em que fez do movimento circular da água, substituo pelo “Planetário” de Joseph Wright of Derby (1766) que se encontra conectado com um de seus experimentos (“An Experiment on a Bird in the Air Pump").

Dentro do planetário encontra-se um crânio de uma caveira anamórfica inspirado na obra de Hans Holbein, “Os Embaixadores” (1533). O crânio, o planetário e a experiência formam uma simbologia em comum nesta releitura, representando a experiência de vida e de morte dentro deste planetário onde vivemos. Nosso livre arbítrio (o pássaro) está condicionado, preso e mesmo assim é o fio condutor de nossa existência, a espera pela escolha e pela liberdade é o que nos move, mesmo sem, muitas vezes, conseguir alcançar tão desejada.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Releitura: Redemoinhos

 
Ingrid Tamanini - Redemoinhos (2013), 
grafite sobre papel.  21,0 cm x 29,7 cm



       Meu trabalho foi uma releitura dos Redemoinhos de Leonardo Da Vinci. No trabalho ele reproduziu a abertura de uma suposta porta que despeja água, formando redemoinhos por causa dos movimento do cair a água. Na minha releitura interpretei seus redemoinhos formados pela movimentação, como o despejar de conhecimento, posta como parte interpretativa as informações adquiridas, transformando-se em um cérebro.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Por onde (diabos) anda sua mente?

         Por onde (diabos) anda sua mente?

Se me perguntarem por onde anda minha mente, 
mesmo que pareça clichê, 
eu respondo: 

Anda pelo mundo da Lua
Girando em torno das coisas do mundo,
das coisas da vida
Girando em torno de mim mesma,
da minha própria angustia por nunca parar.
Orbitando em minha própria práxis,
a cada fase
Iluminando uns, me apagando em outros.
Eu ando longe
Com o coração na garganta
e a mente fora de mim.





Releitura da obra "Planetário", Joseph Wright of Derby (1766)
Caneta e lápis B sobre Canson 140 gramas, A4.
 
O desenho em questão toma como base a obra Planetário, do artista Joseph Wright of Derby e os estudos da conhecida Sociedade Lunar, que surge no século XVIII, unindo cientistas que compartilhavam do interesse em usar o avanço da ciência em função de uma melhoria na sociedade.
A releitura se vale destas característica de estudo do universo científico ao mesmo tempo que do social, e compõe uma pessoalidade, o que gera a analogia descrita nos versos ao lado da imagem, distorcendo o caráter científico.

Releitura: O Desanamorfisado

Nas aulas de Arte e Ciências discutimos algumas obras e entre elas a obra de Hans Holbein, o Jovem. The ambassadors, Jean de Dinteville and Georges de Selve.

 



Hans Holbein, o Jovem.
The ambassadors, Jean de Dinteville and Georges de Selve. 1553.
National Gallery, Londres, Inglaterra.

O que me chamou atenção nessa obra foi à anamorfose do crânio. Anamorfose é uma figura que aparentemente disforme ou irregular, por reflexão num determinado sistema óptico (um espelho cilíndrico ou cónico, ou piramidal), gera uma imagem regular do objeto. Palavra de origem grega (an + morphé) que significa sem forma ou deformado. 

Recorte: Hilca Stela
 
Buscando fazer uma releitura dessa obra “desanamorfisei” o crânio e fiz uma menção a objetos usados em laboratório de ciências. Fiz um desenho representando um cientista em pose de fotografia com um casaco preto remetendo a roupa utilizada na obra. O cientista que representei é alguém, pensativo e preocupado com criações e experimentos.

 
O Desanamorfisado
Releitura: Hilca Stela
(Técnica:Grafite e Sulfite A4)





Em uma das nossas aulas o professor comentou sobre  Gunther von Hagens, um artista que usa a técnica de plastificação, técnica desenvolvida e patenteada por ele é inovadora por conseguir evitar que o corpo continue em decomposição através da plastificação com o uso de silicone. Ao mesmo tempo em que ela traz grandes vantagens para o estudo da medicina e pesquisa anatômica, traz também consigo polêmicas e discussões de cunho ético e moral e claro também de cunho religioso. Von Hagens garante que os corpos são doações de famílias ou de pessoas que antes de morrer deixam claro seu desejo de serem “esculpidas”.
Seu trabalho não se limita apenas em plastificar corpo de humanos como também corpo de animais. Com as esculturas de corpos de animais e humanos dele é possível reconhecer músculos, órgãos, ossos não apenas numa posição normal como também em determinados “movimentos” como quando praticamos esporte. Além disso ele também faz recortes transversais dos órgãos.
Gunther von Hagens, um artista que desanamorfisa os corpos!



Foto do von Hagens: Turélio
Fotos da exposição: Plasmastik

http://alemanhaeinfach.wordpress.com/category/plastificacao-de-corpos/