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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O CODEX MURMÚRIO

No Ano da Graça de Não Fazemos Ideia, Arthur Bivanco Mendes, Flávia Heloísa Bulla de Carvalho e Karina Aiko Nakata decidem publicar parte da gaveta de guardados do não tão intrépido assim Murilo Murmúrio, cientista em um mundo obscuro. Desligue a TV (para sempre), cancele a assinatura da Veja e venha conosco ver como as possibilidades podem se estender ou se esconder de nós infinitamente. Clique nas imagens para enxergá-las em tamanho grande. 
























Fata Futura - Destino Futuro



Epifania: manifestação de algo, aparição. Epifania pode ser considerado como um pensamento iluminado, solucionando as frustrações e angústias.

Foi essa sensação que tivemos quando terminamos o trabalho. Um livro “epifânico”. Um livro que surge como uma luz no final do túnel. Um livro preenchido de desgostos e angústias. Em suma, um livro traçado pelos nossos problemas, pelas nossas preocupações, tanto como estudantes como enquanto cidadãos. 



No início, do livro e do ano, a ideia era desenvolver um livro da natureza. Um livro que contasse histórias. Foi o que fizemos, a criação se deu a partir da Wicca, uma antiga religião matriarcal que tinha toda a sua atenção voltada ao feminino, uma religião que valorizava o poder da mulher sobre o seu corpo e sobre suas decisões. Semanas começam a se passar, histórias, filmes, teorias começam a serem mostradas e vemos que a nossa projeto não pode ser cumprido. 



A ideia de se fazer um livro da natureza implica em falar de natureza. Mesmo considerando a mulher parte dela, como um indivíduo que tem suas necessidades para se viver e que essas necessidades advém do corpo físico, que por sua vez é natural, não conseguimos desenvolver uma relação que ultrapassasse isso. Então vem uma das preocupações em relação a isso, como colocar na nossa história as projeções de realidade virtual e teorias do espaço-tempo? 

Outras preocupações, desgostos, angústias foram se apresentando ao longo do ano em relação a política, educação e direitos humanos. Até mesmo em círculos menos abertos as preocupações não acabavam, como questões relacionadas a universidades. A vida virou um tumultuo: tivemos greve, tivemos aula na greve, tivemos ocupação, tivemos ações nas ocupações. Todas as possibilidades de tentar solucionar os nossos problemas reais foram feitas e nenhuma delas surgia efeito. E o livro estagnado estava. 



A solução veio como uma brincadeira, um descarrego, colocar na história todas as questões que estavam nos incomodando. Percebemos então que o livro continua a ser sobre a natureza, não aquela natureza natural idealizada do começo, mas sim uma natureza social. Assim, encerramos um trabalho subvertendo o principal objetivo, criando uma narrativa que conseguisse comportar todas as nossas inseguranças em relação a nossa sociedade, tentando dialogar com as teorias, contos e histórias passados em sala. 



O livro retrata essa mudança, no início a história sobre uma Deusa ainda aparece – colorida, mostrando nosso ânimo com o projeto de desenvolver um livro – enquanto no final, as cores somem, dando lugar a uma distopia inacabada – em preto, branco e prata, sem graça – que instiga o leito a imaginar uma continuação ou, simplesmente, aceitar o fim, como nós aceitamos. O futuro depende do agora e estamos fazendo o que com ele? Kepler pode ser real e não precisa de outro planeta pra isso.



Alunos: Camila Mellado, Gustavo Barrionuevo, Milena Silva, Jennifer Silva e Renata Hannay.

LIVRO DO UNIVERSO: CAPÍTULO 04

Capítulo 04 - Resumo


Último capítulo deste livro, da continuidade ao capítulo três relacionado ao tempo. Conhecemos outras civilizações antigas que inventaram objetos capazes de medir o tempo, bem como os mapas das civilizações.




















Referências utilizadas para a construção teórica e imagética do livro:


Acesso em 13 de Novembro 2017.

 
Acesso em 13 de Novembro 2017.


Acesso em 13 de Novembro 2017.


Acesso em 13 de Novembro 2017.

 
Acesso em 13 de Novembro 2017.


Acesso em 13 de Novembro 2017.


Acesso em 13 de Novembro 2017.


Acesso em 13 de Novembro 2017.

 
Acesso em 13 de Novembro 2017.

Karl Marx e Friedrich Engels. A ideologia alemã: I – Feurbach. São Paulo, Editora Hucitec, 1984.

György Lukács. Arte e sociedade: escritos estéticos 1932-1967. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2009.


LIVRO DO UNIVERSO: CAPÍTULO 03

Capítulo 03 - Resumo


O terceiro capítulo vai destacar o tempo, de que forma o homem conseguiu medir algo abstrato por meio de objetos da antiguidade reconhecidos como calendários e/ou relógios.