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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

TADUS



Tadus é uma distopia atemporal. Sua narrativa não busca encontrar um rumo estabelecido, o desenrolar de sua história segue pelos encontros metafóricos que versam sobre a ciência e a arte. Sem buscar um fim, Tadus nos apresenta a vida de diferentes sujeitos inscritos em realidades compartilhadas em um mesmo tempo, mas distantes em suas vivências. Pensado para compor o Livro da Natureza, Tadus é uma obra que apresenta a brutalidade das relações socais e seus jogos de força e poder, a complexidade da psique humana e os (re)arranjos entre a matéria visível e os segredos universais. O conceito e execução da obra são de autoria dos acadêmicos Lucas Men Benatti, Odonias Souza de Santos Junior e Rafael Carvalho de Almeida.



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LEIA UM TRECHO:

"[...] O homem que matou a morte, diziam. O homem que controla o tempo, diziam. Ponderei sobre o tempo. Inapreensível. Incompreensível. Tantas formas de medi-lo foram criadas pelos homens... Mas nenhuma regra parecia-me dar conta de sua totalidade... Tempo. Duração. Medir o tempo pela vida. Quanto tempo vivemos mesmo? De tempos remotos tantas foram às concepções adotadas pelos homens... Falhas? Desvios? Pensou naqueles que vivem abaixo da terra. Sabia deles... Sabia que abaixo de seus pés havia vida... Eram como insetos. Pobres coitados... Talvez fosse melhor permanecerem no subsolo mesmo... Cigarras passam sete anos enterradas... Quando conseguem vir à superfície e viver, sair de sua casca... Morrem em menos de um mês... Sete anos para um mês..."

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