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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Os mistério do moro do macaco: O diário

Capítulo III
Ao chegar em casa, Eduardo ligou seu computador e abriu o moleskine, começou a olhar pagina por pagina, nas primeiras páginas, haviam esboços lindos, com um conhecimento e técnica arquitetônica extremamente bem executados, admirou-se da qualidade e da engenhosidade dos esboços registrados ali, logo, algumas perguntas começaram a surgir e a curiosidade de saber, de quem era aquele moleskine, estava o deixando impaciente, procurou em todas as folhas, capas, cantos do livro, por um nome, mas não encontrou nada, observou apenas que, em alguns esboços, no canto inferior direito, estava assinado G.B., eduardo parou, olhou bem para as iniciais, seu estômago começou a queimar, sua respiração se tornou ofegante e seu raciocínio não sabia exatamente por onde começar, G.B., será possível que seriam as iniciais de Georgia ? Não poderia ser tanta coincidência, ou poderia ? Eduardo, começou a observar com mais atenção cada desenho e cada esboço, percebeu que alguns esboços realizados ali lhe eram familiar, então, decidiu olhar os trabalhos de Georgia no site em que ela mantinha sua seleção de obras, e exatamente como ele imaginava, alguns dos esboços presentes ali estavam materializados em locais de grande renome no Rio de Janeiro, Eduardo então, teve certeza de que aquele moleskine que posteriormente, deduziu ser também uma espécie de diário, eram sim de Georgia e o que mais o estavam incomodando é que, se ela tivesse apenas se mudado, nao teria deixado para trás todos os seus esboços. Eduardo então, com as mãos frias e úmidas, começa a folhear página por página, cuidadosamente, procurando observar cada detalhe, após olhar todos os esboços, um deles que não estava no site da arquiteta, chamou a atenção, era o único desenho, que havia um nome, ou título, ou comentário, eduardo não tinha certeza do que era exatamente, estava disposto, no canto esquerdo superior do desenho, quase centralizado, isso incomodou um pouco eduardo, pois, mesmo sendo apenas um moleskine, normalmente o título, ou seja lá o que fosse, deveria estar centralizado, era algo simples de ser executado, a artista que havia feito o desenho em questão, dominava técnicas de espaço, forma e linhas como ninguém, mas porque o título, algo tão simples, estava fora de sua estrutura ?


Eduardo continuou folheando, percebeu que em alguns desenhos, mas dessa vez, de partes internas tinham alguns comentários, ele estranhou, já que, não haviam outros desenhos de partes internas no moleskine, e aparentemente, esses esboços internos, faziam parte do mesmo lugar, pareciam ter sido feitos na mesma época demarcando pontos de vista do mesmo ambiente, a mesma técnica, a caneta estava com a mesma intensidade e constituíam as últimas folhas.
Anne Baliscke, Guilherme Mello, Mariana Silva e Vanessa Arnaut

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