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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Arte e ciência II: Anamorfoses


Durante este período semestral que percorremos, alunos do terceiro ano do curso de Artes Visuais, da Universidade Estadual de Maringá, juntamente com o professor Marcos Danhoni. Desenvolvemos, pesquisamos, experimentamos um pouco da técnica anamórfica partindo de artistas e obras clássicas da história da arte como Os Embaixadores de Hans Holbein, 1533, como podemos observar na representação do trabalho artístico abaixo:

Fomos desafiados por várias propostas feitas pelo professor, seja a criação de anamorfoses na mesma linha da que Holbein produz, sejam de maneiras diferentes como anamorfoses cilíndricas, mas no papel apenas, como observamos nas imagens abaixo (não chegamos a produzir esculturar anamórficas) e experimentações com a superfície refletiva.
 
 
 


Segundo Figueiredo 2009: 

No âmbito das linguagens visuais, anamorfose é uma linguagem oculta na imagem, segundo o dicionário Houaiss da língua portuguesa, versão on-line, anamorfose é:

“(...) representação de figura (objeto, cena etc.) de maneira que, quando observada frontalmente, parece distorcida ou mesmo irreconhecível, tornando-se legível quando vista de um determinado ângulo, a certa distância, ou ainda com o uso de lentes especiais ou de um espelho curvo [ou] (...) a deformação de uma imagem obtida por um sistema óptico que permite uma variação da ampliação transversal relativamente a ampliação longitudinal. [Do grego], anamorf(o)- + -. (Figueiredo. 2009. p.51-52 )

Trabalhando com essa técnica, foi possível sentir na pele e através de vários outros sentidos, como Figueiredo continua nos dizendo, que “A técnica de representar através da anamorfose não é fácil, demanda conhecimentos especializados em perspectiva, desenho, geometria descritiva e projetiva, além de boa habilidade psico-motora e um nível elevado de raciocínio espacial, portanto, não permite uma ampla disseminação entre os meios de expressão visual da humanidade. ose. anamórphósis 'formado de novo'.” (Figueiredo. 2009. p.52 ). Apesar de toda essa dificuldade, para aqueles que realmente se esforçam por querer trabalhar com ela, a técnica anamórfica pode “ser considerada uma técnica de enorme potencial criativo.” (Figueiredo. 2009. p.52 )
Foi de extrema importância trabalhar com esta técnica que muitas vezes nos passa despercebido no nosso dia a dia, mas que ainda assim é de grande veiculação “nos meios de comunicação visual tradicionais, como as artes gráficas, fotografia, cinema; ou na mídia eletrônica, como a televisão, cinema, vídeo, internet, etc. Pode-se citar ainda, a arquitetura, o urbanismo, escultura, teatro, pintura e várias outras formas de arte, que podem intercalar-se ou sobrepor-se.” (Figueiredo. 2009. p.52 )
Eu particularmente encontrei grande dificuldade em produzir a partir da técnica, mas ainda assim, as poucas e esforçadas experiências, podem ser observadas nas imagens abaixo:







 
Referência
FIGUEIREDO, Cintia D. Correia; SANTOS, Claudemilson; Oficina de Anamorfose: Uma nova forma de aprendizagem. OMINIA HUMANAS v.2, n.2, p.50-59, 2009.


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