Pitágoras (570 – 495 a.C) testando
a relação da música e dos números com pesos em uma gravura de um livro de 1492,
de Franchinus Gaffurius, chamado Theoria
musicae.
Nos tempos da
Antiga Grécia, Pitágoras observou que quando um ferreiro malhava na sua
bigorna, eram produzidas diferentes notas conforme o peso do martelo. A
descoberta de Pitágoras de que as notas musicais podem ser expressas como
razões matemáticas estende-se à relação que é formada quando estas notas são
representadas graficamente: o gráfico tem a forma de uma Espiral Dourada, e
quando é feita em três dimensões, toma a forma da cóclea.
Os pitagóricos
diziam que a órbita de cada um dos sete planetas produzia uma nota particular
de acordo com a sua distância até o centro do universo, que ainda se pensava
ser a Terra. Esta ideia veio a ser conhecida como Musica mundana, Música das Esferas ou Harmonia do Universo, e
pensava-se que os sons produzidos eram tão puros que os nosso ouvidos vulgares
eram proibidos de ouvir. “Deus”, a “grande” unissonância, pode
determinar através do tensionamento das cordas do universo, a densidade de toda
a matéria entre o Empíreo e a Terra:
Monocórdio de Robert Fludd, que dizia que o instrumento é o “princípio intimo que condiciona, a partir do centro do Todo, o acorde de toda a vida no cosmos” (Utriusque Cosmi, Vol.I, Oppenheim, 1617).
“As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. ”
1 Coríntios 2:9
Acadêmico: Yan Kimura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário