A parte interna do ouvido, chamada
cóclea (“concha de caracol” em grego), é responsável pela audição humana, e apresenta
a proporção áurea em sua forma, projetando exatamente a constante Φ (1,618...),
assim como outras formas da natureza apresentam a sequência, descrita pela
primeira vez (1202) pelo matemático italiano Leonardo Fibonacci (1179 – 1250),
ao observar o crescimento de uma população de coelhos.
A audição é
exclusiva dos vertebrados tetrápodes: anfíbios, répteis, aves e mamíferos. A
cóclea humana possui uma formal espiral que nos permite ouvir aproximadamente
dez oitavas de som. Outros mamíferos têm voltas de diferentes números, e isto
explica porque eles conseguem alcançar sons diferentes dos que os humanos
ouvem. As aves, por exemplo, não têm pavilhão auricular (orelhas), mas sua
capacidade auditiva é maior que a do ser humano.
A cóclea no
interior do ouvido humano está encaixada numa concha dura cheia de líquido,
onde as vibrações dos sons passam ao serem receptadas pelas orelhas, e batem na
base da cóclea, viajando em ondas para cima e em redor do líquido interno. Cada
som faz ondas que se quebram em pontos diferentes, e a turbulência dessas ondas
ao quebrarem faz com que os pelos sensitivos enviem sinais elétricos para o
cérebro interpretar.
Além de
projetarem a sequência Fibonacci e da sua função auditiva, nossas orelhas
também têm uma função relacionada ao equilíbrio. Em todos os vertebrados
existem canais semicirculares, que informam sobre a posição do corpo. O nosso
equilíbrio interior depende da Espiral Dourada (referente a “proporção de
ouro”).
Ela está em
ação nas espirais sem fim que mantêm todas as partes do corpo em equilíbrio:
está em ação no centro do nosso corpo, em nosso âmago, está no coração humano –
um músculo em forma de espiral cujo pulsar, por meio de contrações e
relaxamentos contínuos, envia constantemente sangue para o corpo inteiro,
através dos nossos 96.000 km de vasos sanguíneos.
Acadêmico: Yan Kimura.
Acadêmico: Yan Kimura.
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