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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

TÔ TE LIGANDO DE UM ORELHÃO

A parte interna do ouvido, chamada cóclea (“concha de caracol” em grego), é responsável pela audição humana, e apresenta a proporção áurea em sua forma, projetando exatamente a constante Φ (1,618...), assim como outras formas da natureza apresentam a sequência, descrita pela primeira vez (1202) pelo matemático italiano Leonardo Fibonacci (1179 – 1250), ao observar o crescimento de uma população de coelhos.
A audição é exclusiva dos vertebrados tetrápodes: anfíbios, répteis, aves e mamíferos. A cóclea humana possui uma formal espiral que nos permite ouvir aproximadamente dez oitavas de som. Outros mamíferos têm voltas de diferentes números, e isto explica porque eles conseguem alcançar sons diferentes dos que os humanos ouvem. As aves, por exemplo, não têm pavilhão auricular (orelhas), mas sua capacidade auditiva é maior que a do ser humano.
A cóclea no interior do ouvido humano está encaixada numa concha dura cheia de líquido, onde as vibrações dos sons passam ao serem receptadas pelas orelhas, e batem na base da cóclea, viajando em ondas para cima e em redor do líquido interno. Cada som faz ondas que se quebram em pontos diferentes, e a turbulência dessas ondas ao quebrarem faz com que os pelos sensitivos enviem sinais elétricos para o cérebro interpretar.
Além de projetarem a sequência Fibonacci e da sua função auditiva, nossas orelhas também têm uma função relacionada ao equilíbrio. Em todos os vertebrados existem canais semicirculares, que informam sobre a posição do corpo. O nosso equilíbrio interior depende da Espiral Dourada (referente a “proporção de ouro”).
Ela está em ação nas espirais sem fim que mantêm todas as partes do corpo em equilíbrio: está em ação no centro do nosso corpo, em nosso âmago, está no coração humano – um músculo em forma de espiral cujo pulsar, por meio de contrações e relaxamentos contínuos, envia constantemente sangue para o corpo inteiro, através dos nossos 96.000 km de vasos sanguíneos.

Acadêmico: Yan Kimura.

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